O tucano-toco ainda não é uma espécie ameaçada de extinção, entretanto tem sido capturado e traficado para outros países a fim de ser vendido.

O tucano típico tem a plumagem negra com o pescoço colorido e sua característica predominante é o seu bico achatado lateralmente e de grande comprimento. Apesar de parecer desproporcional ao tamanho do corpo, o bico é leve, representando apenas 1/20 do seu peso corporal.
“No Pantanal, Ramphastos toco é a representante mais abundante do gênero e responsável por 83,3% da dispersão de sementes de manduvi (Sterculia apetala), árvore que é utilizada pelas araras-azuis (Anodorhynchus hyancinthinus) como ninho.” (CZIULIK, 2010, p. 2).
O tucanuçu vive em pares ou em bandos de duas dezenas de aves que voam em fila indiana e se comunicam com chamados graves, que lembram um pouco o mugido do gado (e dando origem ao apelido goiano de tucano-boi). São facilmente encontrados voando entre as árvore, ou pulando de um galho a outro, nas matas de galeria, no cerrado e nos capões; sobrevoando os campos abertos e rios largos. Seu ninhos ficam em árvores ocas, buracos em barrancos ou em cupinzeiros.
De acordo com a IUCN, o tucano-toco não é uma espécie ameaçada de extinção, está na categoria de “pouco preocupante”, pois sua população ainda é grande. No entanto, a espécie ainda sofre com a captura e tráfico ilegal para outros países. Além das numerosas mortes durante o transporte, esta prática provoca uma diminuição de sua população nas florestas e põe em risco a variabilidade genética da espécie.
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